A Libertadores, finalmente, é alviverde

Depois de vencer nos 90 minutos por 2 a 1, o Palmeiras conquista, nos pênaltis, o maior título de sua história

Valeram as orações dos jogadores e torcedores nos momentos decisivos da partida. Num jogo nervoso e dramático, em que a ansiedade prejudicou muito o time brasileiro, o Palmeiras derrotou, ontem à noite, o Deportivo Cali, da Colômbia, por 2 a 1 no tempo normal e 4 a 3 na decisão por pênaltis e conquistou o título inédito de campeão da Taça Libertadores da América. Houve festa e carnaval no Palestra Itália. Com o resultado, o Palmeiras realizou o sonho de classificar-se para a final do Mundial Interclubes, no dia 30 de novembro, em Tóquio, contra o Manchester United, da Inglaterra.

O título de campeão da América, porém, foi muito suado. Depois de perder o primeiro jogo por 1 a 0, em Cali, o Palmeiras precisava vencer por dois gols de diferença. O primeiro tempo, como o esperado, foi muito nervoso. O Alviverde tomou a iniciativa da partida. Com dois minutos de jogo, por exemplo, o time brasileiro já havia perdido duas oportunidades de gol. No primeiro lance, Oseas cabeceou um cruzamento de Arce. Logo em seguida, Junior chutou para boa defesa do goleiro Dudamel, que reclamou de impedimento.

As duas maiores chances do Palmeiras, porém, ocorreram mais tarde, com Júnior Baiano. Aos 23 minutos, num chute de Júnior, o zagueiro palmeirense chegou um segundo atrasado na bola. E, aos 40, ele acertou a trave colombiana.

Para o Deportivo Cali, o artilheiro Bonilla exigiu, aos 27 minutos, uma boa defesa de Marcos, chutando de pé direito.

Os gols saíram no segundo tempo. Apesar da grande ansiedade do Palmeiras, o time melhorou com a entrada do experiente Evair no lugar do lateral Arce. Aos 16 minutos, Yepes pôs a mão esquerda na bola, na tentativa de cortar um cruzamento da esquerda. O juiz Ubaldo Aquino marcou pênalti, convertido por Evair.

O Palmeiras não teve tranqüilidade para segurar o jogo e, cinco minutos depois, Junior Baiano fez pênalti em Bedaya. Na cobrança, aos 24 minutos, Zapata empatou.

A torcida palmeirense sentiu o golpe, mas, aos 30 minutos, Oseas fez 2 a 1, aproveitando um cruzamento de Júnior, forçando a decisão por pênaltis, aproveitada dramaticamente pelo time brasileiro.

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