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Falou que ia fazer e fez!
Gato escaldado tem medo de água fria. Na hora do aperto, Wanderley
Luxemburgo chamou Romário e, debaixo de muita chuva, o peixe
fez três gols, ontem, no Maracanã. Rivaldo e Alex completaram
o placar na vitória de 5 a 0 sobre a Bolívia, a maior goleada
das Eliminatórias até agora. O Baixinho, aos 34 anos, ajudou
a salvar a pele do técnico e cumpriu a promessa de acabar com o tabu
que perseguia os atacantes brasileiros: nenhum dos escalados por Wanderley
havia marcado na competição.
Romário fez a diferença na goleada sobre a Bolívia.
Justamente a diferença que Wanderley não enxergou depois da
derrota de 3 a 0 para Chile. Não apenas pelos três gols marcados
ontem. Mas por chamar a responsabilidade do jogo para si, por assumir a
cobrança de um pênalti quando estava 0 a 0 e por atrair a
marcação, sempre, de pelo menos dois bolivianos.
Assim começou a ser escrita a história da goleada de ontem.
Ronaldinho Gaúcho, livre, leve e solto do peso da responsabilidade
de ter de decidir, lançou Vampeta dentro da área, aos 12 minutos.
Quando o goleiro boliviano Soria se jogou aos seus pés, Vampeta se
atirou no gramado. O árbitro chileno Guidos Aros marcou pênalti
e a torcida pediu Romário. O artilheiro vascaíno cobrou e fez
1 a 0.
Seis minutos depois, Romário recebeu bom passe de Ronaldinho Gaúcho
e chutou forte. A bola desviou em Soria e explodiu no travessão. Os
bolivianos ameaçaram o Brasil, pela primeira vez, aos 23, em
cobrança de falta de Baldivieso que Rogério Ceni defendeu com
o ombro. A Bolívia voltaria a assustar em mais duas oportunidades
desperdiçadas por Líder Paz, aos 42 e 45 minutos. Na última,
sozinho diante do goleiro brasileiro, ele finalizou mal.
O segundo gol, marcado logo no primeiro minuto do segundo tempo,
tranqüilizou a Seleção. Cafu acertou o seu primeiro cruzamento
no jogo e pôs a bola na cabeça de Rivaldo, que acertou o canto
esquerdo de Soria. Foi o quinto gol do camisa 10 do Brasil, artilheiro das
Eliminatórias.
Rivaldo e Romário acertaram a trave de Soria aos 10 e 11 minutos.
Wanderley, então, trocou Alex e Júnior por Juninho e Athirson.
A Seleção ganhou fôlego e fez o terceiro gol, aos 33
minutos: Vampeta lançou Romário, que tocou na saída
de Soria.
A Bolívia nem respirou e levou o quarto gol. Vampeta tocou para Rivaldo,
que não dominou a bola. Mas Romário pegou a sobra e chutou
para o gol, de pé esquerdo. Aos 43, Marques fez boa jogada pela esquerda
e chutou. Sandy desviou a bola para as redes, mas o árbitro creditou
o gol ao jogador brasileiro
Courtesy Baguette