Altura: 1,86 m
Peso: 76 kg

Equipes em que já atuou: São José (1994 e 1995),
Palmeiras (1995 a 2000) e Milan - Itália (desde 2000)
Estréia na Seleção: 09/10/1999 - Brasil 2 x 2 Holanda (amistoso)
Convocações: 25
Jogos pela Seleção: 17
Gols marcados: 2
Jogos em Copas do Mundo: 0

O Palmeiras recebeu em 1995 um zagueiro alto, calado, muito bem
recomendado, vindo do São José. Era conhecido como Júnior. Mas
o clube já contava com outro jogador com este nome, que atuava na
lateral. Decidiram chamar o menino de Júnior Segundo. Em pouco
tempo, o jogador protestou: "Segundo não, podem me chamar de
Roque. Roque Júnior".

Logo os dirigentes perceberam que tinham nas mãos um jogador com
personalidade e vontade de fazer história no futebol. Roque Júnior não
se preocupou com as comparações com uma das lendas do Palmeiras,
o zagueiro Luís Pereira, e seguiu jogando decidido a subir na carreira.
Com muita segurança na defesa, um estilo clássico de jogar sem abusar
muito da violência, Roque Júnior ajudou o clube a conquistar importantes
títulos, como a Copa do Brasil e a Mercosul, em 1998, e a Libertadores,
em 1999.

O técnico Vanderlei Luxemburgo o chamou para defender a Seleção
Brasileira no amistoso contra a Holanda, em Salvador, em outubro de 1999.
Roque Júnior tratou de manter a tranqüilidade diante de nomes mais famosos
e buscar seu espaço em uma posição carente de bons jogadores no Brasil.
Mostrando ainda versatilidade para jogar tanto como zagueiro como na posição
de volante, foi ganhando seu lugar na Seleção mesmo com as constantes trocas
de técnicos.

Em 2000, um dos clubes mais tradicionais do mundo, o Milan, da Itália, pagou
US$ 10 milhões pelo seu passe, uma quantia significativa em se tratando de um
ogador brasileiro de defesa. Na Itália, Roque Júnior aprimorou seu trabalho no
esquema com líbero, que deverá ser adotado por Luiz Felipe Scolari na Copa
do Mundo. O jogador conta com o prestígio do técnico, que já chegou a
entregar para ele a faixa de capitão da equipe.

Com um bom senso de colocação e uma boa impulsão, Roque Júnior, de
1,86 m, pode ser uma arma de ataque nas jogadas de escanteio. Nas
eliminatórias, ele marcou o gol da vitória sobre a Colômbia, por 1 a 0,
no Morumbi, no último minuto da partida. Os três pontos conquistados
naquele jogo foram decisivos para a classificação do Brasil para a
Copa de 2002.